Estou empacado no terceiro, mas acho que em mais uma aula de história eu termino! xD
(o formato da postagem vai ser horrível, CULPEM O BLOGGER!)
E comentem, critiquem! *0*
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CAPÍTULO 1: PESADELO
As casas queimavam em fogo alto, bem alto, os celeiros tão familiares crepitavam e desabavam consumidos pelas chamas. Sabia que tinha que sair dali antes que tudo viesse abaixo, mas a madeira do teto havia cedido, caindo e bloqueando a única saída que não estava envolta em chamas. Entre esses destroços havia um pequeno vão, quando o notei fui tomado por uma sensação de oportunidade, sabendo que talvez fosse a última, mas o entusiasmo acabou quando me toquei que apenas o meu corpo era pequeno o suficiente para passar por ali.
― Vá, corra, viva! ― Dizia a voz da minha mãe, já tão fraca.
Avancei um passo, olhei pra trás, hesitei. Encarei o vão sem pensar nada, apenas refleti o vazio, não queria mais sair dali. De repente me senti envolto por dois braços musculosos, e estava sendo carregado.
― O quê está fazendo? Não ouviu sua mãe? Vá!!
E fui jogado pela pequena passagem, aterrissando na grama do lado de fora do celeiro. Não tive tempo de sentir nada, um som alto e penetrante me fez correr em desespero na direção da floresta que se erguia depois da campina. As nuvens cinzentas distorciam a linda paisagem que ela deveria ser, e enquanto corria pelo terreno escuro me lembrando da simplicidade do dia anterior em que corria apenas por diversão entre as gramíneas amareladas que pareciam reivindicar seu espaço entre as árvores que cercavam o vilarejo, vi passar quase que num flash uma sobra serpenteante, e o vento de sua passagem foi assolador. O medo de não olhar para o céu superou todos os outros impulsos.
A campina acabara e eu já estava na sombra das árvores, com um último impulso de coragem incentivada pela curiosidade infantil olhei para trás e vi aquela cena inesquecível, todo meu vilarejo destruído, queimando sob a escuridão das nuvens cinzas, que se elevavam alto no céu anulando qualquer chance de se perceber que devia ser dia.
Depois disso apenas olhei para frente, e com a visão embaçada com a umidade de minhas lágrimas, corri e corri, apenas corri, por muito tempo. Lembro de ter gritado alguma coisa, mas por mais que eu me esforce não me recordo o quê foi.
E com isso, mais uma noite foi perdida com o mesmo pesadelo.
As casas queimavam em fogo alto, bem alto, os celeiros tão familiares crepitavam e desabavam consumidos pelas chamas. Sabia que tinha que sair dali antes que tudo viesse abaixo, mas a madeira do teto havia cedido, caindo e bloqueando a única saída que não estava envolta em chamas. Entre esses destroços havia um pequeno vão, quando o notei fui tomado por uma sensação de oportunidade, sabendo que talvez fosse a última, mas o entusiasmo acabou quando me toquei que apenas o meu corpo era pequeno o suficiente para passar por ali.
― Vá, corra, viva! ― Dizia a voz da minha mãe, já tão fraca.
Avancei um passo, olhei pra trás, hesitei. Encarei o vão sem pensar nada, apenas refleti o vazio, não queria mais sair dali. De repente me senti envolto por dois braços musculosos, e estava sendo carregado.
― O quê está fazendo? Não ouviu sua mãe? Vá!!
E fui jogado pela pequena passagem, aterrissando na grama do lado de fora do celeiro. Não tive tempo de sentir nada, um som alto e penetrante me fez correr em desespero na direção da floresta que se erguia depois da campina. As nuvens cinzentas distorciam a linda paisagem que ela deveria ser, e enquanto corria pelo terreno escuro me lembrando da simplicidade do dia anterior em que corria apenas por diversão entre as gramíneas amareladas que pareciam reivindicar seu espaço entre as árvores que cercavam o vilarejo, vi passar quase que num flash uma sobra serpenteante, e o vento de sua passagem foi assolador. O medo de não olhar para o céu superou todos os outros impulsos.
A campina acabara e eu já estava na sombra das árvores, com um último impulso de coragem incentivada pela curiosidade infantil olhei para trás e vi aquela cena inesquecível, todo meu vilarejo destruído, queimando sob a escuridão das nuvens cinzas, que se elevavam alto no céu anulando qualquer chance de se perceber que devia ser dia.
Depois disso apenas olhei para frente, e com a visão embaçada com a umidade de minhas lágrimas, corri e corri, apenas corri, por muito tempo. Lembro de ter gritado alguma coisa, mas por mais que eu me esforce não me recordo o quê foi.
E com isso, mais uma noite foi perdida com o mesmo pesadelo.
Um comentário:
A - mazing!!!
*corre pro próximo capítulo*
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