"And now for something completely different..."

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Moments: The Offensive Edition

Viewer discretion is advised.

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*falando sobre a manutenção de alguns equipamentos de Swordplay*

Qjn: Ontem eu lavei o escudo. Saiu a poeira mas tem umas manchas impossíveis de tirar.
Eu: Impossível é tirar as manchas do meu histórico escolar.
Qjn: (ignorando) Bom ao menos impossível de tirar com água e Veja.
Minha mãe disse pra esfregar com Veja mas não sei como uma revista poderia ajudar na limpeza.
Eu: Ah, dependendo do quão radical for a matéria, pode ajudar numa limpeza étnica.
Qjn: ... Que bom.
Sem poeira ao menos dá pra colar uma decoração por cima.
Eu: Faça de-coração.
(a conversa acabou porquê não dava mais)

Qjn: Podíamos agregar um japonês no clã, mas os três que eu conheço estão ocupados demais pra brincar de espadinha.
Eu: Fodam-se eles, vamos criar o nosso próprio japonês
Qjn: Fode sim!
Eu: Precisaremos de: Arroz, óculos, calculadora, tentáculos e muita virgindade. (that's offensive)
Qjn: Você pode ficar com a minha!
Eu: ...

Kimberly: Parabéns, K-2! Muitos animes, nerdisses e poesia. Um grande alô da Ranger Rosa pra esse dia especial!
Eu: Que poético. Obrigado por lembrar de mim entre uma luta de Megazord e outra! o/
Kimberly: Claro, é uma correria, mas é o meu dever como heroína!
Eu: Uns tem deveres como heroína, outros tem deveres como craques... Tem que ficar longe dessas drogas aí.
Kimberly: 

Eu: Esse Ranger Vermelho tá tipo: "EU FIZ PROERD".

Minaru: K-2, é seu aniversário, mano?
Eu: Sei lá, tá todo mundo me dando parabéns, então eu só aceitei.
Minaru: KKKK. Parabéns então, mano!
E de presente vou te dar um novo conhecimento: O contrário de inflamável é ininflamável.
Eu: Ininteressante, mas valeu. xD

*sobre fazer um álbum de músicas com uma música escolhida por cada amigo*
Carous: A minha vai ser Marilyn Manson.
Eu: Não sei se você entendeu a publicação, mas é um álbum de MÚSICA.
(aaand that's offensive)

*em um restaurante cheio de crianças fazendo barulho*
Capelo: Ah, cara... Crianças. Agh. Sabe, se você é pai, devia ter pelo menos o bom senso de colocar uma focinheira na sua cria antes de levar prum lugar público.
Eu: Sei. Assim como alguns restaurantes tem área pra fumantes e não-fumantes, devia ter pra crianças e não-crianças.
Capelo: Nem isso cara, sabe quando pegam seu casaco e colocam no cabide? Devia ter algo do tipo pra sua criança... Tipo um MOEDOR DE CARNE.
(that's also offensive)

*comendo no rodízio*
Capelo: *comendo igual um animal* Vocês podem achar que eu sou nojento na mesa...
Qjn: ... Mas vocês não me viram na cama.
*risos*

Qjn: Do nada apareceu um Tweet no meu feed sobre ditados judeus. Mas não fazem sentido, tipo: "Amor é que nem manteiga, vai bem com pão".
Eu: Vai ver só faz sentido no idioma deles, por causa de algum jogo de palavras.
Capelo: Ou vai ver Hitler estava certo.
(WOW, that's really offensive xD)

*falando sobre Magic: the Gathering*
Eu: É a teoria do Sol Ring, quem começa com Sol Ring ganha.
Qjn: É tipo a teoria do pai ausente, só que Sol Ring.
Eu: É tipo a teoria do pai ausente sem o pai ausente, porquê ele estava ausente.

Situação: Eu, Quejinho e Pedro dormindo na sala do Capelo, depois de virarmos a noite jogando Magic: the Gathering. Eu e o Quejinho havíamos acabado de acordar e já estávamos conversando sobre ereções matinais ou algo do tipo, enquanto o Pedro ainda dormia.
Eis que o Capelo acorda e vem até a sala despenteado e esfregando os olhos.
Capelo: *entra e olha em volta, como quem acabou de acordar*
Qjn: 'dia Caio.
Capelo: ... Vamo jogá Magic?
Eu: Opa.
Qjn: ... Porquê não?
Pedro: *acorda e levanta* Alguém disse Magic?
*todos pegam os decks das mochilas e começam a jogar*
Capelo: ... Às vezes me pergunto se somos doentes... Acordamos há 5 minutos e já estamos embaralhando os decks.
Eu: Porra, foram 5 minutos inteiros.

*indo tomar café da manhã numa lanchonete de esquina*
Eu: #Partiu experiência roots na cidade grande!
*lanchonete com cheiro de vômito na entrada*
Eu: Roots demais. *dá meia-volta*

*jogando Magic: the Gathering, ninguém na mesa está usando um deck com a cor preta*
Nathan: *baixa uma criatura* Nossa, tão bom estar numa mesa que não tem preto.
(and that's also offensive)

*surge uma imagem de um cara com um pega-sonhos/filtro de sonhos na cozinha*
Qjn: Por que o cara tem um pega-sonhos na cozinha????????
Eu: Para os sonhos de padaria.
Qjn: ... Argumento aceito.

*Qjn compartilhando sobre seus avanços no conserto da minha rapieira de Swordplay*
Qjn: Mano, eu arranquei o couro do cano e o copo SAIU. Aparentemente estava preso no couro.
Qjn: Mas agora está mais fácil de trabalhar, só preciso descobrir como fixar o copo no cano.
Qjn: *dez minutos depois* Oi, eu sou uma rapieira.


*decidindo um emoji de bandeira para o grupo de Swordplay no Zap*


Random no grupo do Zap: Gente, vocês fazem piada com tudo, tenham mais empatia...
Eu e o Qjn, ao mesmo tempo: Meu pau na sua tia!

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E isso encerra a sessão de moments mais ofensiva de todos os tempos. xD

Espero que tenham gostado, e até a próxima. Caso contrário, nos vemos no tribunal, I guess.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

O Sonho do Jantar de Magos

Esse foi um sonho muito loco que eu tive em Outubro de 2017, e levo o meu personagem do sonho em consideração até hoje.

Neste sonho, estávamos eu e a Marina, e nós dois éramos magos assassinos / mercenários.

Eu era mais focado no trampo de assassino, usando alguns itens mágicos para o trabalho, e usava um capuz com uma máscara tipo a do Corvo em Dishonored.


Very edgy.

E a Marina era uma piromante tipo a Chandra Naalar de Magic.


"And all I hear is: Buuuurn!"

Nós havíamos sido convidados para um Jantar de Magos, e eu já desconfiava que poderia ser uma armadilha, então fomos com nossas roupas de ofício, com pedaços de armadura e tal.

Chegando no local, ele era bem estranho. Imaginem tipo um salão quadrado, porém sem o teto em cima. Flutuando na altura de onde deveria ficar o teto, havia um chão retangular, onde ficava a mesa de jantar. Da mesa, você podia ver a paisagem em volta do salão, que ficava no topo de uma montanha, cercada de floresta e outras montanhas.

Na verdade, parece muito difícil de imaginar, então segue um rascunho de como era:


Conceitual.

A decoração parecia algo vindo de um filme de máfia japonesa em tempos modernos: Decoração chique, de azulejos pretos e pedras pretas, com lustres retangulares nas paredes, como se fossem caixinhas de luz inspiradas nas lanternas orientais. Uma escada em espiral de degraus de vidro flutuantes levavam do chão do salão até à mesa flutuante, e flutuando acima da mesa também havia um grande lustre clássico de vidro e velas.

Subimos os degraus de vidro para cumprimentar os outros magos que já haviam chegado. A maioria eram magos tradicionais, vestindo suas capas e capuzes, alguns com barbas longas. Entre eles reconhecemos um colega nosso do Swordplay, Hórus, que no sonho era um mago artífice, porém também vestia trajes mais tradicionais para um mago. Ele foi logo nos provocando:

- Isso é um jantar para magos de classe, nunca vi magos de armadura.

- No meu caso só uso de magia para complementar o meu combate. - respondi, sem ligar muito. Na verdade nem sabia direito o que estava fazendo ali, talvez pela curiosidade de ser ou não uma armadilha.

Deixei a Marina na mesa conversando com ele, enquanto alguns garçons ilusórios vinham flutuando trazendo os primeiros pratos com os aperitivos. Desci a escada novamente para checar no salão, e no chão abaixo da gente, por armadilhas e bombas.

Abri a porta pela qual havíamos entrado para olhar do lado de fora, e foi quando eu vi... MÍSSEIS NUCLEARES sendo lançados das montanhas ao nosso redor e VINDO EM NOSSA DIREÇÃO.

No mesmo segundo em que eu estava parado e espantado, ouvi a Marina gritando na mesa lá em cima, e quando me virei para olhar vi ela queimando a mesa inteira e os magos que sentavam ao redor. Todos os magos, e a comida, eram ilusões, e se desfizeram com o fogo. Realmente, era um jantar falso para nos matar.

Surpreendentemente, o Hórus também era real, e apagava o fogo de sua capa enquanto reclamava:

- Ai, ai, ai, a minha capa! O que tá acontecendo? Que jantar de bosta é esse?

Subi correndo até eles, e apontei para os mísseis que subiam até as nuvens, e agora começavam a fazer um arco para descer em nossa direção. Nas minhas costas, na altura da cintura, eu guardava uma adaga dentro de um pergaminho enrolado. A adaga absorvia as palavras mágicas do pergaminho, imbuídas numa magia interdimensional, e ao sacar a adaga e cortar o ar, eu abria um rasgo no espaço-tempo que servia de portal para uma outra dimensão na qual eu entrava e saía para efetivamente me teletransportar.

O problema era que essa outra dimensão não possuía oxigênio, era como se fossem as Eternidades Cegas que cercam os planos de existência em Magic. Um dos motivos para eu usar minha máscara era que ela estava encantada com um feitiço para respirar debaixo d'água, ou no vácuo, como era o caso.


The Blind Eternities.

Enquanto discutíamos uma forma de levá-los comigo, o Hórus disse que poderia usar sua magia de artífice para criar cópias da minha máscara usando os talheres do jantar, que pelo visto não eram ilusórios, pelo menos.

Não gostei da ideia de deixá-lo pegar minha máscara e descobrir os segredos dela, mas não havia tempo para hesitar. Entreguei em suas mãos e ele rapidamente recitou um feitiço para copiá-la, usando o metal dos talheres na mesa. Ao terminar, ele devolveu minha máscara, e entregou uma das cópias para a Marina, e todos colocamos nossas respectivas máscaras no rosto e entramos pelo portal, bem a tempo dos mísseis nucleares caírem e provavelmente detonarem a montanha inteira.

E foi até aí que eu lembrei, provavelmente a viagem interdimensional requeria muitos gastos com CGI e o Departamento de Sonhos não tinha o budget necessário, então cortaram a produção.

Eu fiz um desenho dos personagens no sonho, segue o link no meu deviantArt.

Mas foi maneiro porquê outro dia, depois do sonho e depois do desenho, rolou um post no Facebook que era tipo "coloque seu nome + zombie apocalypse" no Google Images, e a primeira imagem vai ser você no apocalipse zumbi.

A primeira imagem pesquisando por "Bruno zombie apocalypse":


É QUASE IGUAL!

É isso. Espero que tenham curtido o sonho, e até a próxima! o/

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Otakus Sonhadores Exageradamente Empolgados com Suas Espadas Mirabolantes e Onde Habitam

Alô galera de peão!

Segue abaixo um trecho de uma excelente conversa cheia de sarcasmo e ironia sobre Swordplay, forja, e otakus, datada de 2017, ano em que não postei absolutamente nada no blog.

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Qjn: Porra, que da hora, um cara escreveu um post na Liga Nacional de Swordplay e transcreveu meus comentários como sendo o cara mau da história, HAHAHA!

Só estou ligeiramente ofendido porquê ele colocou meu comentário fora de contexto, mas segue o post do cara:

"Uma das coisas que eu percebi desde que comecei a frequentar fóruns e comunidades de forjadores de espada para a prática do Swordplay é que parece existir uma “má vontade” em comum com os fãs de anime, os famigerados otakus.

Algumas das reclamações gerais giram em torno da maneira como os otakus se comportam. Pedidos como “Me ensina a forjar que eu quero fazer a Zangetsu” ou “Quero fazer as espadas do Kirito” ou usar armas desproporcionalmente grandes como a Buster Sword do Cloud (FF7) estão entre os pedidos que costumam enervar os forjadores. Além disso, muitos deles “voam” pelo campo de batalha, gritando nomes de golpes de anime, correndo como se fossem ninjas do Naruto (vocês sabem, com as mãos para trás). 

Outro dos pontos ressaltados é que os otakus não querem “começar do começo”, aprendendo a lidar com os equipamentos básicos, mas sim começando direto de suas armas exóticas que mais parecem adereços de carro alegórico do que espadas.

A grande pergunta que se faz a partir de tais reclamações e alegações é: E daí?

Sério... Que mal tem em um novato ou novata começar a treinar com uma espada desproporcionalmente grande? Ou vinda de um anime? Ou um par de adagas super crescidas que parecem ter saído do League of Legends?

“Ah, mas as espadas de fantasia não funcionam no mundo real” poderá argumentar aquele rapaz de cabelos encaracolados e óculos remendados. E ainda completará: “Eu vi um vídeo do Skallagrim que fala sobre isso”. Eu concordo com você. No mundo real o guerreiro que usasse uma Buster Sword duraria pouco ou quase nada no campo de batalha. Uma Buster Sword pesaria algo em torno de 80 pounds (cerca de 36kg)! No tempo que você levaria para levantar a espada e preparar para golpear você seria acertado uma dúzia de vezes por alguém usando uma espada longa. Sendo que um ou dois golpes bem colocados por uma espada longa seria o bastante para matar você. E mais: Quanto você acha que pesa uma espada longa, cuja lâmina alcança 90cm? Levíssimos 770 gramas – menos de 1 quilo!

Mas para a nossa sorte (ou azar, depende do ponto de vista) temos o Boffering / Swordplay e não o HEMA (Historical European Martial Arts). Minha arma não precisa trespassar a armadura do oponente e nem acertá-lo em cheio para acabar com ele. Força física não é sequer um pré-requisito para empunhar uma espada feita de cano PVC, coberta com espaguete de piscina. Basta um toquinho da outra arma no meu peito (seja essa outra arma uma lança, um machado ou mesmo uma faquinha de pão) para que se vá mais cedo para a zona de respawn. Daí uma espada grande ou espalhafatosa pode ser usada sem problemas. Você pode até mesmo criar seu próprio estilo de luta, colocando à prova os estilos marciais dos tempos dos cavaleiros medievais. 

Em outras palavras: Você está liberado para correr feito um adorável retardado com uma oversized boffer sword pelo campo de batalha. Ninguém pode te julgar!"

Eu: Pra mim otaku tinha tudo que juntar numa salinha fechada e encher de gás. Fora Dilma! #intervençãomilitarjá (sarcasmo)

Forja boa era forja na minha época. Deus fez espada e escudo, não Elucidator e Dark Repulser.

Jopa: Pô K-2, não é você que tinha um machadão ridículo de enorme? (e agora uma Zweihander maior ainda)

Eu: Isso porquê eu sou um hipócrita desgraçado, derr. xD

Capelo: Na minha época onde hoje tem forja, era tudo um campinho onde a gente jogava bola.

Não tinha isso de otaku, todo mundo era bem ciente de que isso era anormal.

Eu: Hoje em dia os jovens só querem saber de maconha, sexo gay e forja de Bleach.

Cadê os valores?

Capelo: MALDITOS JOVENS DO REGGAE!

Jopa: Gente, quanto preconceito contra otaku. xD

Eu: Não é preconceito contra otaku, cara. Pra mim o cara pode assistir o que quiser dentro de 4 paredes, mas não quero que meu filho veja dois homens fazendo jutsus na rua.

Qjn: HAHAHA, oh you guys. <3

domingo, 7 de fevereiro de 2021

A Oração do Garen

 

A Oração do Garen

Garen nosso que estais no Top
Santificado seja vosso giro
Venha vós ao vosso Gank
Seja feita a vossa Ult
Assim no Mid como no Bot

O First Win nosso de cada dia nos dai hoje
Perdoai as nossas Rages, assim como nós perdoamos a quem tenha Feedado  
E não nos deixei cair no Bronze
Mas livrai-nos do Troll
DEMACIA!

sábado, 6 de fevereiro de 2021

O Pesadelo dos Espíritos Zumbis

Esse sonho é de Março de 2017.

No sonho, eu estava morando numa casa bem grande com dois andares, tipo o sobrado da minha vó em São Caetano.                        

Estava de noite, e eu estava fugindo de uns zumbis-fantasmas que ficavam perambulando pelo quintal, que era bem grande também. Evitava-os fazendo uns parkours pelo quintal e pelo terreno, tipo subindo por calhas até o terraço no segundo andar, e depois deitando no chão para ficar em stealth, enquanto observava-os de cima.


Um zumbi-fantasma, porquê só um dos dois não era suficiente, aparentemente.

Perto do amanhecer eu encontrei o Quejinho escondido num barril de plástico azul, numa parte coberta do terraço onde tinha uns entulhos e uma churrasqueira abandonada. Perguntei o que ele estava fazendo ali, e ele respondeu que estava seguindo um mapa até um tesouro esquecido.

Curioso, perguntei onde ficava o tesouro, e ele disse que tínhamos que derrubar uma parede logo ali no terraço onde estávamos. Decidimos esperar pelo amanhecer para fazer barulho, pois de dia os zumbis-fantasmas não saíam da casa.                                               

Pegamos umas marretas que estavam ali mesmo no entulho e começamos a bater na parede.

Após algum esforço, mas não muito, a parede caiu numa nuvem de poeira. Ao abaixar, nos deparamos com um quartinho inacabado, cheio de teias de aranha e pó. Dentro do quartinho tinham vários outros barris de plástico azuis, cheios de armas de swordplay que, somente no sonho, me eram familiares, como se fossem armas que a gente não via há muito tempo.

O Quejinho ficou todo tipo "Nooooossa, então foi aqui que eu guardei elas!" .                   

Lembro que tinha várias coisas legais, tipo uma lança com espinhos ao longo do cabo, uma foice com um anel grande no topo, além de várias espadas diferentes e porretes. Porém enquanto andávamos no quartinho olhando para as armas, notei que havia um buraco na parede fechado por tábuas de madeiras, e enquanto o Quejinho mexia nas armas, escutamos um som vindo do outro lado do buraco. 

Parados em tensão e expectativa, encaramos o buraco na parede. Outro barulho, e agora vimos uma sombra passando nas frestas das tábuas. Outro barulho, e uma batida contra as tábuas. Seriam os fantasmas-zumbis?

E então as tábuas caíram, e do outro, estava o nosso amigo Pato.                  

Após algumas explicações, parecia que a parede que a gente derrubou era da casa dele, que ficava ao lado da minha nesse sonho, e a gente não sabia. E aquele quartinho era dele também.              

O Pato ficou tipo "Nossa, o que vocês fizeram? Derrubaram minha parede!" e depois ficou tipo "Caralho, que foda, nem lembrava desse quartinho!".  

A gente ficou tentando lembrar de quando que eram essas armas, ou porquê guardamos elas assim, fechadas num quartinho sem portas e janelas, apenas com um buraco na parede fechado com tábuas.

Então começou à anoitecer novamente, e o Capelo ligou no meu celular e disse que estava correndo pra cá por causa dos espíritos que saíam à noite, e não dava tempo dele chegar na casa dele. Saímos do quartinho para o terraço, e eu joguei uma corda pra rua por onde ele subiu. Ele estava com uma mochila nas costas e um cigarro na boca.

Assim que ele subiu a gente ficou tipo "Nossa, Capelo, você TEM QUE ver isso!" e mostramos o quartinho das armas. E ele: "Noooossa! Não acredito que vocês acharam essas armas!".

...

"Porquê são exatamente o que precisamos para enfrentar os espíritos!"                        

E aí ele contou que essas armas eram abençoadas pelo nosso Espírito de Luta Puro na Infância™, e que foram guardadas pois fora profetizado que seriam de vital importância na chegada dos Espíritos Zumbis™. 

Fazia tanto tempo que foram guardadas que todo mundo tinha esquecido dessa profecia, mas quando o Capelo contou, a gente lembrou de tudo. Mas ficou uma sensação estranha de "Tá, realmente teve esse lance da profecia, eu lembro, mas era só uma brincadeira que inventamos quando éramos crianças. Não era para ser real!".

E acabou aí.

Eu acordei, ou acabou a reserva de drogas no meu cérebro.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Moments: The Delayed Edition #2

Alô galera de caubói!

Tava com vontade de postar vários sonhos e conversas que eu tenho anotados, estava relendo aqui e morrendo de rir. Mas para não ficar duas postagens de sonho seguidas, decidi dropar alguns moments que tenho guardados desde Janeiro de 2017 e acabei nunca postando. o/

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*Biancardine me explicando as denominações gays contra a minha vontade*
Biancardine: Um otter é um cara gay magricela, mas cabeludo e barbudo. Enquanto que um bear é alguém gordo ou musculoso, e cabeludo e barbudo.
Twink é magro e sem cabelo. Twunk é forte e sem cabelo.
Termos da comunidade gay.
Eu: ...
Biancardine: Você seria um otter. Eu seria um bear.
Eu: ... Ceeeeeeeeerto.
Mas é engraçado, porquê eu fiz um teste daqueles de Harry Potter pra ver qual seria o meu patrono, e era uma lontra.
Biancardine: (ignorando) Isso só se refere ao TIPO DE CORPO, claro. No ato sexual, você tem top, bottom, e power-bottoms.
Eu: ... Eu não vou perguntar.
Biancardine: Top é quem penetra. Bottom é quem é penetrado. Power-bottom é quem é penetrado, mas controla a velocidade e força da penetração. Pense em cowgirl style.
Eu: Ok, vou deixar anotado.
Vlw, flw.
Biancardine: Deixe.
Se tiver qualquer dúvida, é só perguntar.
AH, e nunca faça rimming sem uma dental dam!
Você vai ficar com gosto de cu na língua por DIAS.
Eu: WTF U TALKIN ABOUT?!
... Please don't answer.
Biancardine: Rimming é o ato de lamber o cu de outrém.
Dental dam é uma proteção oral para sexo oral.
Eu: Não sei o quê eu faria sem suas aulas de conhecimento geral homossexual gratuitas.
Biancardine: Beberia menos. E teria menos pesadelos.
Eu: É.

*pausa do trabalho, indo ao BK*
Rodolfo: Eu não aguento comer o Stacker Triplo E os nuggets.
Eu: Tô com tanta fome que se vacilar eu como até a atendente.

Eu: Passa o refri.
Qjn: Pra quê?
Eu: O meu copo tá vazio.
Qjn: Seu pessimista de merda! 

O post: Mova apenas um palito pra resolver a equação. 6+4=4
Cap. America: 5+4=9
Iron Man: 0+4=4
*GUERRA CIVIL*
Eu: 8-4=4 seria quem então?
Alisson Balbino: Eu.
Eu: Ah.
Alisson Balbino: Porquê a Guerra Civil acaba quando um terceiro se mete.
Eu: Pensei que era "guerra civil" e não "casados no civil".

*chegando na casa do Tolin pra comer HAMBÚRGUERES CASEIROS*
Contriller: *entra* ITADAKI-FUCKIN-BURGERS!

*falando sobre arco-e-flecha*
Eu: Espero que meu arco chegue até o mês que vem.
Capelo: Acho que mês que vem eu vou comprar um também.
Eu: Cool, we can be bowdies! o/
Qjn: Há quantos meses você está guardando esse trocadilho?
Eu: HÁ TREZE ANOS.
EM AZKABAN.

Eu: Tava aqui pensando nuns grupos de vilões da Marvel...
A Hydra tem aquele lema "Corte uma cabeça, e duas nascerão no seu lugar". Que é bem foda e tem significado.
O lema da Mão, que são os ninjas do Demolidor, seria bem lame em comparação: "Corte uma mão e sobra outra." ou "Corte um mamão e ainda sobra uma pêra, uma maçã..."

*vendendo um deck de Magic*
Tolin: Adoraria adquirir, porém no momento estou meio sem grana.
Qjn: Tá todo mundo sem grana. D:
Tolin: É a crise, e pelo visto essa crise vai longe.
Eu: Tão longe que vamos sair dessa crise e já emendar com uma crise da meia idade.
(Nota pós-edição: Já emendei. -q)

Random na internet: Frio, eu não te chamei! Eu não fiquei feliz com a sua presença. Você intensifica minha enxaqueca. Você me deixa inútil, você queima meu chuveiro.
Aumenta o gasto da energia mensal e pior de tudo, os moradores de rua sofrem mais.
Vai embora que aqui é país tropical!
Eu: Vota no Bolsonaro, manda gente pra Cuba e diz que aqui é país cristão, mas não diz isso não.

Pensamento da semana:
"Liberar o ki é fácil, quero ver liberar o cu."

Qjn: Que ônibus tem que pegar mesmo?
Eu: É o 194... ou 149. Não prestei muita atenção
Qjn: Você tem prestado atenção em alguma coisa?
Eu: Ahn?

"Comprei tantos doces e sorvetes que estou simulando a felicidade com sucesso."

*comendo no melhor restaurante do mundo*
Qjn: Eu queria saber o que eles colocam nesse rango. Deve ser crack.
Eu: Não, é só arroz, cebola e carne.
Qjn: Quero dizer o tempero.
Eu: Ah. É crack.
Qjn: Buets!

*mais tarde no mesmo dia*
Eu: Sukiya melhor comida.
Milkshake melhor sobremesa.
Magic melhor jogo.
Quejinho melhor pessoa.
Melhor dia!

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Saudades de "melhores dias", tal qual O Melhor Fim de Semana Ever.

Os próximos moments estão excelentes, mas não quis colocar muito de uma vez, então fica pra próxima. o/