"And now for something completely different..."

domingo, 28 de outubro de 2012

Moments: Preciosidades da Faculdade

Hail hail leitores presumivelmente bípedes! Como vocês sabem, ou não, Moments é aquela seção aonde eu posto frases, conversas, anedotas e outras riquezas que surgem em minhas relações sociais! Tenho toneladas de frases para postar, mas aqui eu selecionei algumas que aconteceram na faculdade desde o ano passado até recentemente! Espero que se divirtam e quebrem uma ou duas de suas caixas de risos. =D

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Eu: Ninguém iria querer comprar nossos órgãos.
Renata: Sempre há um lugar pra você no mercado negro. :)

Ian: Tava querendo comer alguma coisa gorda...
Rodrigo: Tipo o quê? 
Eu: TIPO A TUA MÃE!

Danielle: Ah John, deixa eu experimentar seus óculos?
Eu: Tudo bem, mas aviso que eles têm um gosto ruim... 
Danielle: Han? Não entendi... Aah! ...nossa.
Ian: Você já contou piadas melhores, John.

*sala barulhenta*
Rodrigo: Ei Ian, eu acho que o pé desse seu banco que você tá desenhado tá meio grosso...
*sala fica em silencio*
Ian: Eu gosto grosso.

Profª: Quero que depois de vocês estudarem essas 4 definições de "criatividade", criem uma definição própria e...
Eu: *voz de Godinez* Mas por que criar mais uma se já existem tantas...?
Profª: Para eu saber qual a sua definição de criatividade e...
Eu: *voz de Godinez* Mas o quê importa o quê nós achamos...? Somos apenas alunos... 

*cantina barulhenta*
Eu: Nossa mano, Milkshake é TÃO BOM... Milkshakes são tipo o pus da espinha de Odin.
Rodrigo: E os churros são tipo o quê, então?
*cantina fica em silêncio*
Renata: O PAU DE ZEUS!
*constrangimento infinito*

Profª: A primeiridade é a epifania, o irracional, um momento muito curto e sem controle de duração. O autor cita o orgasmo como uma metáfora da primeiridade de fenomenologia na semiótica. A secundidade é a ação e a reação. Você está num bosque, debaixo de uma árvore e de repente algo cai na sua cabeça: "Ploft!" Então você sente...
Eu: ...Um orgasmo!

Renata: Cadê o Digo?
Eu: Nem te digo.
Renata: ...E cadê a Vivi?
Eu: Eu nem vi.
Renata: ¬¬"

Eu: Coisas que eu aprendi nos últimos 3 meses de faculdade: Não colocar meias no chifre do satã.

Ian: Acho que o Axl se atrasou pra subir no palco do Rock in Rio porque ele queria tocar November Rain mais fielmente.
Eu: Mas já estava chovendo durante todo o tempo que ele demorou...
Ian: É. Mas ainda não era Novembro.

*indo da facul pra estação, após uma seção de fotos para um trabalho, carregando uma katana embrulhada e vestindo camiseta social*
Eu: Sabe, sinto-me muito mais seguro andando assim.
Ian: Fala da katana? Mas você teria que desembrulhá-la antes de poder usar e-
Eu: Quê? Tô falando da camisa social, cara. Inspira respeito.

Eu: É legal ficar observando os alunos de teatro ensaiando e recitando no canto escondido deles, faz a facul parecer um lugar mágico... Mas daí eu entro naquele banheiro que sempre tem cheiro de mijo com miojo e a magia acaba. Então eu penso: Se existe alguma magia nesse mundo, ela está tão misturada com a chatisse que tudo acaba sendo apenas normal.

Eu: Uma enganação essas bases comunitárias da polícia, não te deixam entrar ali. Ou dar festas ali. Se é uma base comunitária, deveria ser uma base para todos! Deveria ser uma base livre! Comunitário é o meu rabo! ...NÃO, PERA.

GH: Qual o nome daquele macaco mesmo, o "otorrino"...?
Eu: Não cara, otorrino não é um tipo de macaco. Você deve estar confundindo com babuíno.
GH: Não cara, certeza que é otorrino... Sérião.

Elis: Não sei, os garotos alemães com quem eu converso são tão educados e bonitinhos... Não entendo como eles podem ter feito tudo aquilo com os judeus.

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E aaalgo me diz que ainda há MUITO por vir. xD
Cya people, may Odin watch over your victories and poetry!

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Ausência lvl. 8001 (e Desabafo)

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oilá.

Qualé, é difícil pensar numa forma de chegar em um público que notou a sua ausência por meses. (vocês notaram, não é mesmo? eu gosto de pensar que sim... eu sei que estão aí, os meus detectores de movimento indicam a sua presença!)

Mas ok, agora eu preciso ser muito sincero com vocês. Com TODOS VOCÊS dois leitores e uma chinchila manca. Que eu tanto prezo e me dão audiência. O motivo de todos esses meses sem nem mesmo um post fuleira foi... que...

 Bem, eu fui digiescolhido.


Aposto que vocês conseguem ouvir a guitarra.


Mas de certa forma, é sério. Se eu fui digiescolhido, meu brasão era a depressão. Não estava fazendo graça quando disse que precisava ser sincero. Esse post será sobre mim, então leiam por conta própria ou não.

O lance é que eu descobri que desde algo em torno dos 12 anos, apresento indícios de depressão. E meio que notei que isso é algo que está em quase toda a minha família, em diferentes níveis, então... Não, não é algo passageiro. Eu sempre achei que fosse. Que eu estava triste por algo não ter dado certo, ou triste porque fiz determinada coisa errada, ou triste por estar com sono ou com fome, ou triste por que tal relacionamento acabou, ou triste pelo Zordon nunca ter voltado aos Power Rangers... Mas não, eu sempre me senti pra baixo desse jeito, empurrando as coisas com a barriga e dizendo que ia passar, que no dia seguinte eu seria mais ativo ou faria tal coisa, porque eu sou assim.

Por muito tempo eu não admiti isso nem pra mim mesmo, escondendo minha vergonhosa incapacidade para socializar ou cumprir tarefas simples, numa espécie de aparência boba, engraçada, nonsense, otimista e preguiçosa. Era praticamente assim como todos me viam e como eu queria ser visto. Por algum motivo, achava que seria considerado "mimimizento" se falasse de depressão, e sempre odiei aparentar fraqueza. Bem, não que isso mude minha força, pois viver com depressão é uma luta diária, cara. Mas bem, também achava que seria considerado trapaceiro ou enganador se dissesse que não faço as coisas ou que não levanto da cama porque "tô down demais". Então sempre evitei sequer pensar nisso, inventado desculpas. E, casos à parte, eu sempre odiei aquelas pessoas que ficam chamando atenção nas redes sociais dizendo o quanto estão tristes e sem propósito e blábláblá. Talvez essa raiva inconsciente viesse de que eu, quando me sentia assim, escondia e tentava aparentar o contrário, então achava idiota ficar chorando em voz alta por isso.

Mas, para aquele que convivem comigo, meus amigos e amigas e alguns pedaços da minha família, com o tempo, acabam tendo a impressão errada com algumas coisas que eu faço ou deixo de fazer, justamente por não saber de tudo isso. Bem, agora eu estou falando, pois achei importante deixar aqueles que se importam à par desse detalhe sobre mim. O que mudou para que eu admitisse isso para eu mesmo recentemente, foram séries de desabafos com algumas amigas muito especiais, antigas e novas, devido à diversos acontecimentos que me deixaram à flor da pele, puxando-me numa pilha de nervos até que eu explodi. A depressão também piorou claramente, talvez por eu tê-la negado por tantos anos, crescendo exponencialmente e nunca "melhorando depois de amanhã". Mas principalmente, foi o medo de perder certas pessoas que não me entendiam. O que é completamente compreensível, afinal, sempre tive esse sentimento de "incompreendido", mas como poderia ser compreendido se eu não permitia aos outros me conhecerem? Se eu não me permitia conhecer-me? Acredito que ter identificado essa depressão, e aprendido a falar de mim mesmo (o "eu" de verdade, não o "eu" que eu achava correto e gostaria de ser visto), são um grande e bom passo.

As coisas estavam tão acumuladas que eu não derramava uma única lágrima há mais de 3 anos, mesmo em situações de falecimentos... É, eu estava tensamente trancado. Mas isso já passou, em parte. Não vou dar detalhes de como essas coisas são, pois primeiro que nem mesmo sei como falar sobre alguns assuntos, e segundo porque é pessoal demais. Mas estar começando a falar disso com algumas pessoas, e aceitando, já mostraram alguma melhora, e é bom. O ruim é que eu me afundei tanto antes de perceber, que vai demorar um longo tempo pra subir de volta. Mas estou construindo minha escada, e ela consiste basicamente em amigos e amigas, aqueles que de uma forma surpreendente, me mostraram que pessoas podem sim preocupar-se com outras que não tem relação de sangue com elas. Pessoas podem ser boas. E eu posso não sentir a falta de qualquer outra crença, mas se tem algo que eu acredito e considero bom, é o amor dentro das pessoas. Amizade.

Creio que a depressão em si não é algo que vá acabar, é simplesmente assim e pronto com muitas pessoas. Mas eu posso ao menos voltar a um nível de menor inércia. É difícil desprender-se de certos costumes e dependências, mas para manter a roda girando todo mundo precisa constantemente fazer coisas novas e conhecer pessoas novas. E claro, continuar sempre a fazer as coisas comuns que te animam, assim como manter-se com as pessoas já conhecidas que lhe trazem um sorriso verdadeiro. Deixar a água parada acaba deixando um gosto ruim no copo da vida. (ui, profuMdo)

É isso, esse foi meu desabafo, e agora estamos todos na mesma página. :D (menos a chinchila, porque ela não sabe ler.)

O lado bom é que tenho MUITO material acumulado pro blog (a maioria muito idiota), então fiquem ligados!
Cadois aqui,
Cadois fora! o/

(EDIT: Aé, eu estou vendendo meu violino, praticamente novo. alguém interessado? 250 pila~  xD)
(EDIT 2: E acabei de mudar VIOLENTAMENTE o layout do blog, o que acharam? :3)