"And now for something completely different..."

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Batatas

Vou pular toda aquela ladainha sobre "cumprimento aos meus leitores, se é que eles existem" e "esse blog está sendo transformado em um deserto devido ao aquecimento global e a ausência de postagens". Vou direto ao assunto!

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Estávamos na escolacola de notchi, eu e mais quatro drugues, eram estes VC e Corte, meus brattys, e Elis e Mika, duas devotchkas de cabelos horrorshow. Mika quase zasnutava, cansada, enquanto ponderávamos sobre pedirmos um mastiguete, provavelmente kartoffel com catupiry e bacon.

- Ah, olha a fila que tá essa cantina, eu não vou lá. - Disse VC, sentando no banco de pedra.
- Eu fiz um monte de coisa o dia inteiro, também não vou naquela fila. - Respondeu Elis.
- Nem olhem pra mim, eu já tô sentado e vou fazer prova daqui a pouco! - Anunciou Corte.
- Eu tô morrendo de sono... - Mika completou, inclinando-se para a mesa.

K-2 continuou em silêncio, e logo todos olhavam para ele.

- Você foi o único que não reclamou, vai lá Bruno! - Apontou Elis, enquanto K-2 alimentava seu ódio com o fato de estas serem as únicas pessoas a usarem seu nome de batismo.
- Hãn... Eu... - Dizia, querendo esquivar-se de tomar aquela fila e pedir batatas para todos.
- Tadinho, ele é lento.
- É sim, né.
- Uhum. - Todos concordaram.
- Façamos o seguinte, então, já que ninguém quer ir. Vamos tirar no dois ou um! - Sugeriu Elis, empolgada.

Todos já levantavam suas mãos em punhos, prestes a dizer "dois ou um...", quando Corte cortou-os:

- Espera, vamos decidir antes! Vai buscar quem sair primeiro ou quem sair por último?
- Primeiro, quem sair primeiro. - Respondeu K-2, era assim que costumava fazer em decisões de dois ou um quando em grande número. Eram mais que quatro pessoas.
- Por último, né. - Respondeu Mika, fiel à tradição do dois ou um, mesmo que fosse demorar.
- Também acho que tem que ser o primeiro. - Concordou Elis.
- Aaah, mas tem que ser o último... - Insistiu Mika.
- O primeiro, cara. - VC concordou com os outros dois.
- Façamos o seguinte, então. - Sugeriu Elis, empolgada outra vez, falando com a Mika. - Você e o VC tiram par ou ímpar, e quem ganhar escolhe! 
- Se eu ganhar, vai ser o primeiro. - Anunciou VC, enquanto já levantava a mão em punho para o jogo. - Se você ganhar, vai ser o último.
- Justo. - Mika deu de ombros com um sorriso, enquanto levantava a mão em punho.
- Par! - Disse VC, e antes que pudesse chacoalhar a mão ou descê-la, Mika já jogava um dois.

Riram, VC continuava com as mãos em punho, acima da cabeça, encarando a Mika com uma expressão que parecia dizer "poxa, me espera, nem falei nada pra você jogar". Alguns disseram "já perdeu", mas não tinha sido nada oficial. Mika ajeitou-se e levantou a mão outra vez, dessa vez esperando o VC dizer "par", dizendo "ímpar" e então fazendo juntos a contagem regressiva de 3, 2 e 1. Jogaram seus números, e a soma deles dava 6, então era par. VC ganhara, e por isso, perderia aquele que saísse primeiro no dois ou um, e essa pessoa teria que tomar a fila da cantina e pedir as batatas.

- Vai ser o primeiro, então. - Anunciou Elis, e todos levantaram suas mãos e finalmente disseram "dois ou um...", jogando seus números.

Quatro dois, três um. Nenhum perdedor. Outra vez.

"Dois ou um..."

Cinco dois, dois um. Nenhum perdedor, outra vez.

"Dois ou um..."

Três dois, quatro um. Nenhum perdedor, de novo. Outra vez.

"Dois ou um..."

Dois dois, Cinco um. Novamente, nenhum perdedor. Preparavam-se para jogar outra vez, quando Elis interrompeu.

- Não, pára, não vai dar! Vamos pensar em outro jeito...
- Dá sim, só continuar, uma hora sai alguém! - Insistiu K-2, que já passara por decisões de dois ou um mais demoradas.
- Alguém tem um dado? - Perguntou Elis, olhando para K-2 que costumava ter sempre dados e deck de Magic na mochila.
- Eu tenho! - Respondeu ele, achando esta uma ideia melhor. Gostava de rolar dados.
- Uffa, ainda bem. Não ia acabar nunca!
- Claro que ia, vocês desistiram muito rápido! Foram o que, três jogos?
- Nossa, foi uma meia dúzia.
- Foram nem cinco, dava pra ter continuado... Vocês são fracos na vontade do dois ou um.

K-2 já alcançava sua mochila quando Mika lembrou-os:

- Ah, gente! O Dud e o Caio tão vindo aqui, eles que peçam as batatas! - Os dois estavam vindo do shopping para encontrar com o grupo na faculdade.
- Justo, eles serão os últimos a chegarem. Resolvido. - Concluiu VC.
- Ok então. - Disse K-2, afastando-se da mochila e esperando que os dois chegassem logo.

Estávamos na escolacola de notchi, eu e mais seis drugues, eram estes VC, Caio, Dud e Corte, meus brattys, e Elis e Mika, duas devotchkas de cabelos horrorshow. Mika brincava com sua britva, apelidada Bea, enquanto esperávamos para pedir kartoffel com catupiry e bacon de pishka.

- Então, Dud e Caio, vocês foram os últimos a chegar. Vão pedir batata pra gente! - Ditou VC, sobre a decisão dos outros.
- Nah, comemos no shopping. - Respondeu o viadão do Caio.
- Vão lá, foi decidido. - Insistiu Elis.
- Que tal assim: A gente vai embora e ninguém come! - Sugeriu Dud, rindo maldoso.
- Gente, a cantina tá vazia, não tem mais fila! - Apontou K-2, pois já se passara muito tempo desde o começo da conversa toda.
- É, qualquer um pode ir agora. - Adicionou Mika. Naturalmente, ninguém mostrou-se inclinado a ir.
- Eu to aqui no meio de todo mundo. Nem rola. - Disse VC, que sentado entre a Elis e o Corte, dava a sua desculpa.
- O Corte tá na ponta, ele pode ir lá. - Sugeriu Mika, colocando logo alguém para ir.
- Tá bom, tá bom, quem vai comigo? - Corte levantou-se, finalmente permitindo que a indecisão acabasse.
- VC, vai com ele. - Sugeriu K-2, já que os dois eram como unha e dente. Sabia que o VC não negaria companhia ao Corte, por mais que não quisesse sair, e K-2 queria que aquilo acabasse logo e trouxessem as batatas. - Levanta, VC! Vai com o Corte.

Muito contrariado, VC levantou-se, e os dois foram até a cantina pedir as batatas para o grupo. Em dado momento mais tarde, Caio e K-2 também levantaram para pedir algo para beber, tornando toda aquela discussão e jogos numa conversa completamente desnecessária e sem ponto nenhum.

Estávamos na escolacola de notchi, eu e mais seis drugues, eram estes VC, Caio, Dud e Corte, meus brattys, e Elis e Mika, duas devotchkas de cabelos horrorshow. Nos empanturrávamos de kartoffel gordurado com catupiry e bacon, enquanto cada um pitava seu próprio drinque. K-2, por exemplo, havia pedido uma ótima vitamina de moloko, e todos govoretaram, smekaram e filaram a notchi toda.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Geléia Olé

Para criar algo tão idiota, só com a ajuda de uma namorada idiota. <3

Quem vê os títulos dos dois últimos posts pensa que é um blog de culinária.

domingo, 6 de outubro de 2013

Escondidinho

Olá leitores. Esse post começou comigo aqui em casa, com uma caralhada de problemas, resolvendo um de cada vez enquanto aprendo cada vez mais e tento ficar em paz comigo mesmo. No meio de todos esse problemas reais, eu decidi que precisava de lasanha. Lasanha seria o tênue detalhe que me faria feliz durante a semana. Algo pequeno, mas capaz de manter-me a sanidade.

Vou até o setor de congelados do supermercado e encontro toda uma variedade de lasanhas. Presunto e queijo, quatro queijos, peito de peru, calabresa... E ao lado, com a mesma embalagem, apenas com a cor do sabor diferente, escondidinhos. Escondidinho de carne moída e escondidinho de calabresa.

Pensei que fossem lasanhas. Lasanha sabor escondidinho de carne moída, algo assim. Normalmente tem essas coisas estranhas, tipo bolacha sabor torta de limão. Não é torta, é bolacha. Tinha a mesma embalagem, mesma cor, tirando a cor do sabor que também muda entre as lasanhas. Achei que fosse lasanha.

Comprei, trouxe pra casa, fiz. Aparência estranha, mais fina. Ainda achava que era lasanha.

Comi. Fui percebendo. Não era tão gostoso. Tinha mandioquinha.

Eu só queria lasanha, mas comprei escondidinho. Menor, mais leve e não tão gostoso. Dois reais mais caro.

E, no meio de todos os problemas mais graves, acho que eu posso dizer... Esse pequeno erro bobo resume muito da minha vida. Muito mesmo.

Obrigado pela sua atenção.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Um Conto de Sexta-Feira 13, ou Não

Olá, nômades! Desculpem, eu gostaria de chamá-los de leitores, mas tendo em vista o tempo em que fiquei sem postar nada aqui, eu só poderia chamar esse blog de deserto. Logo, vocês que estão aqui nele, só podem ser os nômades, que passam por aqui ocasionalmente quando há um oásis de inspiração ou lago temporário de textos que eu tiver postado.

Enfim, eu gostaria de acabar com esse período de seca com um conto de terror ou suspense, aproveitando o embalo/clichê dessa Sexta-feira 13, mas ao abrir a folha em branco eu percebo... Que continuo em branco.

Tem algo mais assustador do que isso, para uma pessoa criativa? Acho que é horrível o suficiente para fazer jus à data de hoje.

O máximo que posso oferecer à vocês no momento é uma garrafa d'água e uma bússola que não aponta para o Norte. Boa sorte, nômades!

terça-feira, 14 de maio de 2013

The

Se tem uma coisa que eu não entendo na língua inglesa, além do sistema de medidas arbitrário e aleatório, é o "the".

Isso mesmo, "the", que significa "o/a". Não compreendo, e acho igualmente arbitrário e aleatório.

Deixem-me explicar...

"The" não soa como "tê". Nem chega perto de soar como um "thê" com leve interferência na força da consoante... Simplesmente soa como "dê". Por que não escrever "de", então? Afinal, sílabas com a letra D, em inglês, realmente soam como D.

Damascus, Desmond, Down, Dirt, Destroyer...
THE DESTROYER! Soa como "DÊ DESthróier", e se recusa a usar a mesma consoante!

Não dá nem pra pensar que T também tem som de D:
Tobacco, Tree, Tangible, Tower... Todos soam como um T deve soar. E se fosse pra ter o mesmo som, não faria sentido ter duas letras, certo? Esse nem é o ponto.

O ponto é que outras palavras com TH não soam como D!

Thorn, Thalia, Thousand, Theme. THEME!!!
THEme soa como T, mas THE não!!!

Mas se você chegou até aqui pra dizer que escrever "de rules", "de legend of de destroyer" ou "de book is on de table" e etc ficaria feio... Você só está bitchando. Pare de mimimi! Não fica feio, se sempre tivesse sido "de", você nunca reclamaria e faria muito mais sentido. Mas inglês nunca fez questão de fazer sentido com o resto dos idiomas, não é?

Talvez você esteja pensando aí que "de" soaria como "di" em inglês... Desculpe te desapontar, mas se fosse o caso, por que escreveria-se Dee Dee Ramone, pra obter o mesmo som? "De" teria som de "de", nada mais!

Outras coisas usadas para nomenclatura parecem seguir essa regra, tais como THIS, THEIR, THEM. Talvez aja uma regra de exceções pra essas palavras, embora o comparativo THAN soe como T, e o temporal THEN não. Mas quando THEN vira um nome próprio, como no caso de uma tribo de selvagens, aí se pronuncia TÊM.

É tudo puramente arbitrário! Fuck dis shit, I'm outta here.

Não estou reclamando de verdade, isso tudo foi apenas um subpensamento que me acometeu no banheiro, ao qual dei ouvidos e então fui desenvolvendo-o enquanto escovava os dentes. Virou um post quase válido.

sábado, 11 de maio de 2013

Classicassos da Rádio #8 - Bobby Brown Goes Down

Hello everybody! Eu estava esperando o momento para postar essa música aqui há muito tempo. Já conhecia essa música desde pequeno, mas achava que era séria até que há uns dois anos me falaram pra ler a letra dela. HEHE~



Bobby Brown Goes Down
as made hilarious by
Frank Zappa

Hey there, people, I'm Bobby Brown
They say I'm the cutest boy in town
My car is fast, my teeth is shiney
I tell all the girls they can kiss my heinie
Here I am at a famous school
I'm dressin' sharp and I'm actin' cool
I got a cheerleader here wants to help with my paper
I'll let her do all the work 'n' maybe later I'll rape her

Oh God I am the American dream
I do not think I'm too extreme
An' I'm a handsome sonofabitch
I'm gonna get a good job 'n' be real rich
Get a good, get a good, get a good, get a good job...

Women's Liberation
Came creepin' all across the nation
I tell you people, I was not ready
When I fucked this dyke by the name of Freddie
She made a little speech then,
Aw, she tried to make me say when
She had my balls in a vice, but she left my dick
I guess it's still hooked on, but now it shoots too quick

Oh God I am the American dream,
But now I smell like Vaseline
An' I'm a miserable sonofabitch
Am I a boy or a lady...I don't know which
I wonder...wonder...wonder...wonder...

So I went out 'n' bought me a leisure suit
I jingle my change, but I'm still kinda cute
Got a job doin' radio promo
An' none of the jocks can even tell I'm a homo
Eventually me 'n' a friend
Sorta drifted along into S&M
I can take about an hour on the tower of power
'Long as I gets a little golden shower

Oh God I am the American Dream
With a spindle up my butt till it makes me scream
An' I'll do anything to get ahead
I lay awake nights saying "Thank you Fred"
Oh God, Oh God, I'm so fantastic!
Thanks to Freddie, I'm a sexual spastic
And my name is Bobby Brown 
Watch me now, I'm going down

And my name is Bobby Brown 
Watch me now, I'm going down
And my name is Bobby Brown 
Watch me now, I'm going down
And my name is Bobby Brown 
Watch me now, I'm going down

I knew you'd be surprised...


~



BÔNUS SONG!


*Includes Lucy is a Hooker with Herpes.*

Have fun~ ;D

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Moments: Carta na Manga

Quando você percebe que vai fazer 2 meses que você não posta nada... A carta na manga é sempre abusar de suas seções! Hooray! \8D/

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Tolin: ALÔ VOCÊ AÍ, RESPONDA RÁPIDO: Qual seu grau de interesse em edições avançadas e efeitos visuais em vídeos? De 0 a 10.
Eu: DIRETAMENTE PROPORCIONAL À EMOÇÃO PROVENIENTE NUMA COMPETIÇÃO DE MANTER A CARA SÉRIA ENTRE O DARTH VADER E O ROBOCOP. Pouca.
Tolin: Perfeitamente. Agora, se eu for mais especifico e separar as categorias: Seu grau de interesse em APRENDER edição e efeitos visuais; e seu grau de interesse em USUFRUIR de edição e efeitos visuais?
Eu: Aí continua diretamente proporcional à situação citada acima, porém os competidores agora usam um nariz de palhaço. Ou seja, sutilmente mais interessante.

*depois de um mesão de Magic de 2 horas, que ganhei com 60 de vida contra um oponente com 300*
Eu: Mano, putaquepariu... Agh, juro, não vou jogar Magic até o final de semana que vem.
Qjn: Vamo joga Magic?
Eu: Vamo.

*depois de dúzias de piadas homo-eróticas na faculdade*
Squall: Affe velho, acho que hoje eu acordei meio gay, hein?
Eu: Você sabe que acordou meio gay quando você acorda com um PAU NO SEU CU.

Eu: Sabe o que vai bem num lanche? Pão. Pode ver, os melhores lanches do mundo, todos tem pão.

Eu: Às vezes eu só não quero ir dormir porque não posso escutar música enquanto durmo. 

Eu: Acho que essas coisas de Peter Pan e outros contos são muito gays de se tatuar, mas você quem sabe...
Não Lembro: Ah, eu também acho, mas não ligo. Mais gay não dá pra eu ficar... A não ser que eu pegue homens. Algo que não pretendo fazer.
(realmente frustrante não ter anotado e não lembrar com quem conversei sobre isso~ xP)

*citando um trecho de um texto meu*
Michelle: "Mas no momento, é você quem me deixa armado." ... Acabei de me sentir menos pior quanto ao que eu escrevo.
Eu: Qualé, isso é mais leve do que uma criança etiopiana! ... E eu vou pro inferno.

*após eu mostrar esse outro post*
Michelle: Cara, somos parecidos em cada coisa idiota... Que duvido que exista a possibilidade de ficarmos entediados juntos.

Eu: Sabe, eu acredito que todos temos um Pato nas nossas cabeças. É aquela voz interna que diz coisas fora de hora, e que te fazem rir quando não pode.

Michelle: 
Enquanto religião for mais importante que sorvete, o mundo vai continuar essa merda.

*virando a noite*
Eu: O dia nem acabou e já tá começando. 

Eu: Ela é tão vadia e descoordenada que é perigoso ela sair na rua e cair de boca no pau de alguém.
Michelle: Ela é tão vadia e descoordenada que é perigoso ela escorregar na rua e acidentalmente pagar um boquete inteirinho! Tipo: "Poxa, desculpa, eu tropecei aqui e sem querer te paguei um boquete até o final... Como eu sou distraída!" ... Vaca.

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Hope you liked it!
O ruim é que não salvei mais nenhuma conversa depois dessa... Então esses foram as últimas cartas que eu tinha. Tenho que lembrar de continuar guardando coisas pra postar~ xP

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Classicassos da Rádio #7 - Simple Man

Nossa cara, nossa, nossa, nossa...

Taí uma música que sempre me deu uns calafrios emocionais bem sutis e masculamente relevados e contidos no interior da minha barba ruiva. Nunca soube o artista, e embora o nome seja bem óbvio quando se ouve ela mas finalmente, tem outra música do Lynyrd Skynyrd com o mesmo nome que é muito mais divulgado então nunca havia encontrado... Até prestar atenção nos créditos do filme Reine Sobre Mim, aonde ela toca na abertura, e ver o nome do cara que canta. 
*lots of feels*


Simple Man
as made famous by
Graham Nash

I am a simple man
So I sing a simple song
Never been so much in love
And never hurt so bad at the same time.

I am a simple man
And I play a simple tune
I wish that I could see you once again
Across the room like the first time.

I just want to hold you I don't want to hold you down
I hear what you're saying and you're spinning my head around
And I can't make it alone.

The ending of the tale
Is the singing of the song
Make me proud to be your man only you can make me strong
Like the last time.

I just want to hold you I don't want to hold you down
I hear what you're saying and you're spinning my head around
And I can't make it alone.

~;3;
the feels

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Moments: Acumulado!

Hail hail leitores, leitoras e filhos do capiroto!
Faz tempo que eu não fazia mais um Moments, hein? Tenho coisas acumuladas desde o meio do ano passado, mas não vou colocar tudo aqui pois seria muita coisa mesmo... Então será apenas um pouco mais do que de costume, espero que gostem! =D

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Eu: *cantando* I'm the eggman... They are the eggman... I'M A DOLPHIN! kii ki ki-ki!

Eu: *ainda cantando* I'm he, as you are he, as you are me, and WE ARE PI-RA-TES!

Eu: Meu, sei lá, esse mundo é louco... Embora continuem tentando me convencer de que o mundo é apenas o mundo, e que o louco sou eu.

Eu: Não sei porquê, mas eu uso o Iexplorer para o twitter, blogger, deviantart, last.fm e wikipedia, e o Chrome para o facebook, orkut, youtube e todo o resto Daí às vezes eu chego no meu computador, abro minha parte e penso: "Quem era o doido que usava esse computador?" (Já passei dessa fase, agora uso o Chrome pra tudo e deletei meu orkut. q)

Júlia: Já disse que não sei aonde deixei meu guarda chuva! É um guarda chuva. Eles SOMEM.
Eu: Ah, é, bem... brb.
Júlia: ... Tu é um guarda chuva? q

Eu: Olha, não tenho certeza, mas a lógica diz que sim. Mas desde quando nós damos ouvidos à ela? E desde quando ela ficou tão... Sexy? Um momento, vou ali flertar com a lógica. (O que acabou gerando a minha lendária descrição no Twitter.)

Eu: Você se esconderia de um urso radioativo dentro de casa? Se uma porta já não segura um urso normal, imagina um urso RADIOATIVO. Ele te mataria só esperando do lado de fora.

Eu: *brincando com palavras semelhantes* Apóstolos Postergando Apóstrofes Após Catástrofe Apocalíptica.

Eu: Ah, Sampa...
Alan: Cidade suja, velha e fedida! Que eu tanto gosto.
Eu: Isso porque somos sujos, velhos e fedidos! ...OH WAIT.

Alguém: Você joga Magic?
Eu: Jogo.
Alguém: Como?
Eu: ... Como assim "como"? Você pega umas cartas, uns amigos, uma superfície plana e joga, porra. Note que primeiro você arranja as cartas, e depois os amigos. A superfície plana é preferencial, porém opcional. Assim como perguntas idiotas!

Eu: Eu deveria parar de fazer as coisas com sono... Mas isso implicaria em PARAR DE FAZER AS COISAS.

Eu: Idéias culinárias da madrugada: Banana, mel, Snow Flakes, açúcar por cima e... Mais mel. Explosão hiperativa em 5, 4, 3...
Eu: *2 minutos depois* Nesse momento minha cabeça começa a me dar respostas insatisfatórias, mas que parecem autênticas, para as minhas perguntas. Tipo:
"Mente, como isso funciona?" 
Mente: "Megazords." 
"Não soa legítimo, eles são gigantes. Daria pra ver." 
Mente: "Megazords duendes." 
"Ah."
Eu: *4 minutos depois* Não sei se ser capaz de dialogar comigo mesmo é um sinal de QI avançado ou de bipolaridade crônica. ... A resposta também deve ser megazords duendes.
Eu: *10 minutos depois* Véi, pensem bem, pensem bem MESMO... Megazords duendes são a respostas PARA TUDO QUE ACONTECE, ACONTECEU E ACONTECERÁ!

Eu: Putz, já tá claro. Acho que tá na hora de me arrumar pra dormir... Peraê, tá errado isso.

Caroline: Meu, é só o meu face que tá um cu pra entrar?
Eu: Nem sei, eu não entro em cus. >:

Eu: Concordo com o que tu disse, guria. Quer dizer, tirando a parte do pênis.
Tuti: Por que todo mundo sempre tira o pênis? D:

Biancardine: She's late again?
Eu: Yep.
Biancardine: Oh man... She's having a handfull these last days, eh?
Eu: Every night.
Biancardine: ...
Eu: I mean, yeah, she's busy.
Biancardine: Oh.
Eu: ...
Biancardine: ...
Eu: HOLDING MY DI-
Biancardine: OK, GOT IT.

Eu: Mano, meu celular está há tipo 2 anos com o saldo abaixo de 10 reais.
Quejinho: Nossa cara, isso é tipo um hard mode life achievement!

Eu: Aff, por que as pessoas só vem falar comigo quando eu estou atrasado?
Eu: ... Talvez porque você esteja sempre atrasado?
Eu: Ah, é.
(Foi um papo introspectivo.)

Fernando Muniz: Cara, claro que eu estou de acordo. Vou com vocês até o inferno!
Eu: Vocês estão indo pro inferno? Porque eu tenho um trampo pra fazer num canto por ali, se não for pedir demais eu agradeceria por uma carona até lá. Só preciso cobrar uma dívida, e então podemos ir direto tomar sorvete e observar a danação eterna! =]

Eu: Pois a noite é escura e eu estou sem créditos.

Eu: Senhor Caio Alexandre Schatzer, sua presença está sendo solicitada no INFERNO.
*abre um alçapão diretamente abaixo de você*
*você cai numa sala vazia, com papel de parede com desenhos de gatinhos em chamas*
Desculpe-nos pelo papel de parede, chamas são muito caras nessa época do ano.

Eu: Tudo tranquilo como um esquilo. Um esquilo em chamas sendo atravessado por um tridente de churrasco em brasa na grelha do capeta, mas tranquilo.

Eu: *sobre trabalhos de faculdade* Meu, tem impressões de coisas que a gente faz que sai MUITO caro. Tipo de papel, tipo de tinta, texturização, etc. Tem que ter qualidade em tudo, se não perde os detalhes em que trabalhamos.
Júlia: Ah, mas né, olha teu curso... Vocês precisam das putaria tudo bonito.
Eu: É, precisamos... É um mercado frescurento.
Júlia: Na minha faculdade, se eu não usar os papeis do trabalho pra fumar maconha, já tá deboas.

Capelo: Tá assistindo?
Eu: Opa, perdi minha atenção. ^^"
Capelo: Achei, tó.
Eu: Oh, thank you good sir. But this is not my attention, it is a primitive form of alien life that will corrupt all mankind. Thank you, anyway.
Capelo: Oh welp. Gotta break some planets if you want to bake some potatoes.

Eu: Ataque Cardíaco Epilético™.

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And that's all, folks! o/

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Assinaturas

Bom dia, boa tarde e boa cagada meus ilustríssimos leitores e stalkers!

Aqueles de vocês que me conheçam há algum tempo ou que tenham prestado atenção no meu deviantART já devem ter notado que em meus desenhos, a cada ano, eu mudo a minha assinatura relativa à data: Eu personalizo uma forma de assinar o ano de produção do desenho, sempre ao lado do meu nome em katakana.

Pois bem, de qualquer jeito, os que não sabiam agora estão sabendo. Eu faço isso desde 2005, e hoje mesmo eu estava fazendo meu primeiro desenho deste ano digno de ser assinado, e foi quando percebi - como sempre acontece - que eu ainda não havia criado minha data personalizada para este ano! Acontece que nos primeiros anos em que fiz isso, as assinaturas haviam surgido naturalmente, e de uns tempos pra cá isso tornou-se um desafio, muitas vezes chegando à apenas um resultado bom o suficiente para ser utilizado.

Pois dessa vez, não foi o caso! Cheguei rapidamente em 3 possibilidades legais. Eis que decidi por deixar essa escolha às pessoas que acompanham o meu blog! A enquete está ao lado, as opções estarão no final dessa postagem, então por favor, votem seriamente! ^^

Mas antes de mostrar as opções de assinatura para este ano, por que não mostrar todas as assinaturas anteriores? Vamos à uma ótima retrospectiva de assinaturas criativas (ou quase isso) do Cadois! Enjoy!

2005

A assinatura de 2005 fazia um ursinho e era quase um desenho, muito divertida de se fazer. Podia variar entre mostrar a língua, dentes, língua-de-sogra, etc.

2006

A assinatura de 2006, por algum motivo, fazia um caubói, usando o 6 como um bigode. Também era quase um desenho e era puramente cômica. O número 2 escrito de forma diferente podia ser visto como uma orelha muito estranha, e ele estava sempre falando alguma coisa e às vezes desenhava braços também.

2007

A assinatura de 2007 marcou fim às assinaturas complexas, visando a partir de então a facilidade e fluição de um único traço. Foi de todas até hoje a minha favorita, muito dinâmica, simples e futurista. Sdds 2007.

2008

Pois bem, em 2008 as assinaturas deixaram de ser automáticas, e eu tive que começar a pensar em como criá-las. Nem preciso dizer que 2008 foi o segundo ano mais difícil de pensar em algo legal; embora tivesse feito diversas tentativas de explorar os 4 círculos da data, nada de interessante saiu. No final, acabei voltando às assinaturas complexas e cômicas, como em 2005 e 2006.

2009

2009 inicialmente foi muito difícil de chegar em alguma coisa, mas à partir do momento em que eu "pensei fora da caixa", deixando o padrão de assinaturas para trás, eu cheguei em algo que considerei bem legal. Fluído e "escrito à mão", cheguei à uma assinatura meio dinâmica e meio clássica.

2010

Esta eu estava esperando há algum tempo, já planejada e reutilizando a dinâmica de 2007. Simples e ao mesmo tempo conflitante pelo pequeno "caos" gerado pelos dois zeros que estão fora do fluxo principal.

2011

Este sim, foi o meu pior ano para assinatura. Não consegui chegar em nada legal ou animador, e acabei reutilizando o design do ano anterior e acrescentando o número final fora de qualquer padrão. Nunca gostei de como ficou, mas acabei utilizando, pois ideias melhores apenas me surgiram no meio do ano e eu já havia assinado muitos desenhos. Shame on me.

2012

Este foi o meu segundo ano favorito. Embora inicialmente eu apenas achasse que reciclaria o design dos últimos dois anos, acabei mudando o fluxo do traço original, tornando-o mais "pontudo" e exótico, e acrescentando o número 1 com um único traço violento que dá expressão à data. Sempre vi um certo tom selvagem e sensual nessa assinatura, mas talvez seja apenas besteira minha.

E agora, finalmente, chegamos à presente data: 2013!

Eis os três designs entre os quais vocês poderão escolher:


O primeiro, quadrado e futurista, é completamente inédito comparado aos outros anos: E ainda é simples de ser feito, com toda a caixa exterior facilmente medida num único traço que exige menos concentração do que inicialmente pareça ser necessário.

O segundo, mais uma assinatura fluída e "escrita à mão", assim como foi em 2009. Muito válida e incrivelmente relaxante de se fazer.

O terceiro, foi uma idéia súbita de variação da segunda assinatura. Também fluída, termina no retorno de datas desenhadas divertida e comicamente, como nos dois primeiros anos. E ainda é legal de se observar quando aplicada realmente em tamanho reduzido como é para ser: Ela fica parecendo uma cobrinha. ~~~"3

É isso! A enquete está ao lado, decidam-se e votem!
Muito obrigado, e espero que tenham gostado! ^^/

Como bônus, observem essa variação da escrita do meu nome em japonês, que eu costumava usar em 2005 e 2006:

#partiu #camposdemorango

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Classicassos da Rádio #6 - Dominion, Mother Russia

Seção abandonada há quase um ano... Literalmente. '3'
Tentando voltar com um pouco mais de movimentação por estas bandas, tenho bastante músicas que se encaixam no requisito estabelecido por mim mesmo para postar Classicassos da Rádio - músicas legais que eu não sabia de onde ou de quem era quando criança, mas que recentemente descobri ou relacionei.

Nem tão recentemente assim, mas já faz um tempo que estou num clima de ouvir bandas mais alternativas, e essas duas músicas resumem bastante o estilo que estou apreciando. Espero que gostem! o7



Dominion, Mother Russia
as made famous by
The Sisters of Mercy


In the heat of the night
In the heat of the day
When I close my eyes
When I look your way
When I meet the fear that lies inside
When I hear you say
In the heat of the moment
Say, say, say!

Some day, some day, some day, Dominion
Come a time
Some day, some day, some day, Dominion
Some say prayers
Some say prayers
I say mine

In the light of the fact
On the lone and level
Sand stretch far away
In the heat of the action
In the settled dust
Hold hold and say
In the meeting of mined
Down in the streets of shame
In the betting of names on gold to rust
In the land of the blind
Be...King, king, king, king!

Some day, some day, some day, Dominion
Come a time
Some day, some day, some day, Dominion
Some say prayers
Some say prayers
I say mine

Some day, some day, some day, Dominion
Some say prayers
Some say prayers
I say mine

In the heat of the night
in the heat of the day
When I close my eyes
When I look your way
When I meet the fear that lies inside
When I hear you say
In the heat of the moment
Say, say, say!

Some day, some day, some day, Dominion
Some say prayers
Some say prayers
I say mine
I say mine
I say mine

We serve an old moan in a dry season
A lighthouse keeper in the desert sun
Dreamers of sleepers and white treason
We dream of rain and the history of the gun
There's a lighthouse in the middle of Prussia
A white house in a red square
I'm living in films for the sake of Russia
A Kino Runner for the DDR
And the fifty-two daughters of the revolution
Turn the gold to chrome
Gift...nothing to lose
Stuck inside of Memphis with the mobile home, sing:

Mother Russia!
Mother Russia!
Mother Russia rain down down down!
Mother Russia!
Mother Russia!
Mother Russia rain down!

~

domingo, 13 de janeiro de 2013

Adivinha!

Eu admiro muito as pessoas que utilizam a sua capacidade de começar uma conversa ou contar algo sem fazer suspense ou te preocupar desnecessariamente, deixando claro o assunto desde o início.

Primeiramente porquê, quando alguém diz a frase "precisamos conversar", é apenas natural que o recebedor da sentença reveja toda sua vida e possíveis problemas em que ele possa estar metido. Segundo, que muita gente acha que você deve lembrar-se de algo relacionado a ela, quando na realidade é muito mais difícil lembrar de algo que não te interessa num momento específico. Principalmente se você estiver impaciente ou ocupado.

Eu sou muito impaciente, e fico facilmente nervoso quando esse tipo de coisa acontece. Quando alguém diz "Precisamos conversar!", sem especificar de antemão o assunto que deverá ser conversado posteriormente, ou quando alguém começa uma conversa com aquele "Adivinha?" ou semelhante, eu costumo apenas ligar o foda-se.

Mas nem sempre, necessariamente, digo "Foda-se." É mais comum eu apenas levar a conversa nesse clima.

- Adivinha!
- *suspira* Você finalmente descobriu sua homossexualidade latente? (qualquer coisa que vem à cabeça, por mais nonsense ou inespecífica que seja, normalmente nem penso enquanto escrevo meu palpite)
- Não, sério, tenta adivinhar!
- Não, sério, esse é o meu palpite.
- Então tente outra vez!
- *suspira* Você botou um ovo?
- Affs, não dá pra levar você à sério
- Então vai tomar no cu.

Embora na maioria das vezes, eu apenas espere a pessoa continuar o assunto, sem dar nenhuma resposta. Se a pessoa não falar mais nada, a conversa acaba ali.

- Você não vai acreditar o que aconteceu!
*fecha a janela e espera um contato mais decente por parte do plebeu*

Em outros casos, a pessoa apenas quer que eu tente adivinhar ou lembrar de algo que, supostamente na mente dela, eu deveria lembrar durante aquele momento ou assunto específico.

Mas, nesses casos, essa pessoa é tão recompensada por sua esperança inocente em meu interesse e paciência, que ela ganharia mais indo chupar um canavial de rola.

~

Só um assunto que achei engraçado e queria compartilhar com vocês, espero que tenham gostado. :)
Comentários são bem apreciados, principalmente quando servidos com polenta.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Testemunhas de Toyota

Long story shortened: Eu me converti.

Essa história aconteceu há alguns dias atrás, quando eu fui passar o final de semana na casa da minha namorada... E aconteceram alguns eventos que acabaram mudando a religiosidade de muitos ateus ali presentes.

Bem, assim como muitas experiências espirituais, talvez essa história não tenha muita graça e nem faça muito sentido para quem não estava envolvido. Nesse caso, eu não estou nem aí! (mas tentarei explicar tudo da melhor forma possível)

Tudo começou na Estação Butantã, enquanto esperávamos a amiga da mãe da Michelle - Paula - nos buscar com o famoso e controverso carro que pertence à mãe da Michelle. Heh, quão tolos nós éramos naquela época, achando que tudo daria certo... Tamanha ingenuidade nos foi arrancada num ímpeto estuprador do destino. Enquanto esperávamos, nós dois tivemos uma breve conversa sobre palavras aleatórias para se inserir repentinamente no meio de qualquer diálogo, e chegamos à conclusão de que POLENTA é uma palavra detentora de um imenso potencial aleatório.

- E eu tava lendo sobre isso ontem na internet, parece bem verídico e tal.
- Não, mas polenta.
*risos*

Uma vez dentro do carro, com a Paula na direção, estávamos à caminho de nosso destino, e tudo ia bem... Até que paramos num semáforo. Na calçada, do lado direito, coincidentemente, Paula avistou alguma amiga dela esperando o ônibus. Quando foi abaixar o vidro para falar com ela... Lembramo-nos de que o vidro da porta direita estava emperrado, logo, a comunicação não foi possível. O faról abriu, e seguimos viagem após algumas tentativas mimicadas de pedidos de desculpa, explicações e despedidas através da janela fechada.

... Pensando bem, aquele foi o primeiro sinal.

O segundo sinal foi bem claro e inquestionável, tal qual um murro na testa: O carro começou a sofrer estranhos e violentos solavancos, típicos daqueles que antecedem o esgotamento da gasolina. Uma rápida observação no ponteiro de combustível revelou o óbvio: O carro ia parar.

Ligando o pisque-alerta, entramos capengamente no primeiro local que apareceu em nosso caminho: Uma concessionária da Toyota, com um grande estacionamento vazio à frente. Foi na calçada em frente à ela que o carro morreu de vez, e então, saímos para empurrá-lo. Eu e a Michelle faríamos o trabalho, mas eis que aparece um senhor de idade, cabelos esbranquiçados, vindo de lugar nenhum. Apesar de já estarmos conseguindo mover o carro, ele nos prestou um pouco de ajuda no ato de empurrar, e após levarmos o carro para um local decente no pátio da concessionária da Toyota, ele já havia sumido. Não conseguimos nem agradecer.

Mas velhos que aparecem e desaparecem tal qual as chuvas de verão são um evento comum nesta época do ano, e não demos muita importância à isso. Ao invés disso, abrimos o porta-mala e pegamos um galão de gasolina vazio, torcendo para que o único problema do carro fosse mesmo a falta de combustível. (Afinal, o carro já era conhecido por possuir diversos problemas, além de não ter conhecido a manutenção há muito mais tempo do que seria considerado saudável. Tenham isso em mente: Para ligar o carro, usa-se uma chave de fenda no contato!)

Eu e a minha querida Michelle fomos até o posto mais próximo - que por sorte estava há menos de um quarteirão de distância, logo antes de onde paramos - carregando o galão vazio e todas as poucas moedas que nós três possuíamos no momento, totalizando dez reais. (afinal, havíamos acabado de passar no supermercado)

Uma vez no posto, explicamos a situação e pedimos para encher nosso galão; curiosamente, enchê-lo custou exatamente 10 reais. Mais um golpe de sorte.

Voltando ao pátio da concessionária, encontramos Paula conversando com o segurança da portaria da Toyota, um senhor não-tão-de-idade, que devia ter no máximo seus 40 anos. Ela explicava a situação, e ele acabou nos ajudando não só a colocar a gasolina com a ajuda de um tampo de garrafa que ele conseguiu dentro de seu posto, como também a verificar nosso motor após abrir o capô, observando-o enquanto Paula acelerava. Muito bem, tínhamos gasolina novamente e esse parecia ser o único problema do carro no momento. Entramos todos no carro, agradecendo enquanto Paula o chamava de "anjo da guarda", e saímos lentamente do estacionamento em direção à avenida, sorrindo e satisfeitos com o desfecho da aventura...

Oh, quão inocentes nós éramos. Naquela época, achávamos que as coisas poderiam se resolver de forma tão, tão simples...

Não andamos nem 3 metros quando o "anjo da guarda" pediu novamente que parássemos... E logo notamos que fumaça saia do capô do carro à nossa frente. Saindo do veículo, notamos a poça e trilha de óleo que o carro havia deixado para trás. Após desligarmos o carro e termos certeza de que aquilo no chão era mesmo óleo, e não gasolina, novamente o segurança pediu para levantarmos o capô. Mais fumaça saiu, e ele confirmou suas suspeitas: Aquele óleo vazando era proveniente do sistema de direção do carro.

Já pensávamos que só íamos sair dali guinchados, quando após algumas tentativas finalmente conseguimos fazer o motor do carro funcionar novamente. Não estávamos tãão longe de nosso destino, e por isso, decidimos arriscar. Paula conhecia os problemas do carro, e a falta de óleo na direção apenas deixaria o veículo mais duro e difícil de dirigir: Nós conseguiríamos chegar até a casa da Michelle. Supostamente.

Após outra despedida, cheia de agradecimentos e sorrisos, o segurança nos deixou com o aviso de não acelerarmos muito e nem forçarmos demais a direção, pois o óleo que vazava ferveria novamente e voltaria a soltar fumaça, até não ter mais óleo nenhum. Saímos da concessionária Toyota com o esforço dos doloridos braços da Paula, que lutavam contra o volante enrijecido pela falta de lubrificação. Qualquer curva era um parto, além dos constantes avisos de pedestres e motoristas apontando pro nosso capô e dizendo o óbvio: "Tá saindo fumaça, dona!". You don't fuckin' say.

Ah, mas então você já deve estar pensando, meu caro leitor, que isso foi aventura suficiente por um dia, e que voltamos para a casa da Michelle sem maiores ocorrências, são e salvos. Pois aí sua inocência e ingenuidade para com as coisas da vida se encontra no mesmo nível em que as nossas estiveram antes daquele dia, mas nada que algumas porradas do destino e sodomias surpresas não mudem. Aquilo que não te mata, te deixa mais forte, e com um andar legal.

Pois estávamos tentando evitar o trânsito da Raposo Tavares às 7 horas da noite numa sexta-feira, e nesse intuito, estávamos trilhando um caminho alternativo que supostamente a Michelle fazia quase todos os dias, e por isso, deveria saber... Mas quem disse que ela, ou qualquer um ali presente, conhecia o caminho?

Cada curva, cada entrada, foi uma aventura de riscos e incertezas, com direito a comemorações e exuberantes cânticos e risos de vitória ao confirmar que continuávamos no caminho certo. "Acho que é ali, se tiver uma pista de skate, é ali. Droga, cadê a pista? Acho que entramos errado... Tinha que ter uma pista de skate... ALI! ISSO, É ELA!!! AEHOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!" 

Mas o caminho foi ficando mais incerto, e ninguém mais sabia porra nenhuma. Eis que à nossa frente, dirigia-se um TOYOTA Corolla. Na dúvida, seguimos o Corolla. Estávamos dirigindo devagar, bem abaixo do limite de velocidade, e mesmo assim, ele continuava à nossa frente, como que acompanhando a nossa velocidade. Sempre que tínhamos dúvida de onde entrar, o Corolla fazia o caminho certo, e nós gritávamos "SEGUE O COROLLA! SÓ SEGUE O COROLLA!! Direito ou esquerda...? ELE FOI PRA ESQUERDA! SEGUE ELE!!!"

Pois bem, seguimos o misterioso Corolla em velocidade reduzida, que nos guiava milagrosamente pelo caminho correto... Até que finalmente sabíamos aonde estávamos, e enquanto a avenida seguia em frente, nós deveríamos tomar a entrada da rua à esquerda. Mas o Corolla não iria fazer esse caminho, será que deveríamos nos separar de nosso místico e coincidente guia?

Pois acredite em mim quando eu digo, meu caro e bípede leitor, que foi nesse momento, enquanto debatíamos a entrada que deveríamos tomar, que o Corolla desacelerou numa breve paradinha, piscou a seta uma única vez para a esquerda, e então seguiu seu caminho, talvez para ajudar outras pessoas necessitadas.

Pasmos, arrepiados, malucos e extasiados, pegamos a entrada à esquerda, que nos levou, finalmente, ao nosso destino.

Se quem dirigia aquele carro era o mesmo segurança da concessionária Toyota, a quem Paula havia chamado inocentemente de "anjo da guarda", ninguém sabe.

O que eu sei, meu pasmo e incrédulo leitor, a minha única certeza... É que quando chegamos ao apartamento da Michelle, um prato de polenta nos aguardava.

"Bom dia senhor, gostaria de ouvir o ronco do motor de Nosso Salvador?"